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quinta-feira, 30 de abril de 2009

AGENTES PENINTENCIARIOS RECLAMAM.

“Ninguém colocará o governo na parede”

O movimento dos agentes penitenciários, que parou ontem o sistema prisional e foi às ruas com mais de 500 participantes para protestar contra o que chamam de falta de respeito do governo com a categoria - ela exige o direito de portar armas fora do ambiente de trabalho, pagamento extra para alimentação, transposição para quem tem formação superior - foi visto pelo governo como uma afronta às instituições e motivou na tarde de ontem uma reunião entre os órgãos jurídicos do Estado, autoridades da área de segurança, secretários do gabinete do governador, para deliberar sobre as providências que serão tomadas. Ficou marcada para hoje, às 15 horas, uma reunião com os agentes para uma tomada de posição final sobre as reivindicações.

O secretário especial Nepomuceno Carioca, que vem participando de todos os encontros com os integrantes do movimento, foi duro ontem ao falar à TRIBUNA que ninguém colocará o governo contra a parede com greves ilegais. Carioca rejeita e considera absurda a proposta dos agentes penitenciários de andar armado na rua. “Enquanto todo mundo discute uma forma de desarmamento para evitar a violência, por que vamos dar o aval para que mais de mil pessoas passem andar com armas pela cidade? É um absurdo que o governo não permitirá”, assegurou.Como reação, o governo determinou ontem o corte do ponto de todos os servidores que aderiram ao movimento, a inclusão na ficha funcional de cada um que esteve na paralisação de ontem, já que todos estão no chamado período probatório. Dessa maneira, poderão ou não, no término desse tempo, ter os contratos ratificados. Carioca foi duro ao dizer que não vai haver contemplação para o governo aparecer como agradável:“O que for uma exigência ilegal os participantes do movimento podem ficar certos de que não serão atendidos. E também podem ficar certos de que não serão tratados da mesma forma que foram tratados, por exemplo, os professores, que estão organizados em sindicatos. Simplesmente, formam um bando, porque não há um sindicato, entram em greve e acham que o governo vai aceitar a pressão. Estão enganados”, disse Carioca.O secretário rebate insinuações de que os agentes podem ter a comida envenenada por serem feitas pelos presidiários. “Isso é papo-furado, porque é dada uma complementação para quem quiser comer fora do trabalho”, diz. Sobre a continuidade da greve, Carioca adverte que cada dia parado será descontado, pois quem não trabalha não pode receber, e todas as medidas jurídicas que serão tomadas, envolvendo a quebra das normas do estágio probatório, estão sendo estudadas pela Procuradoria-Geral do Estado.“Quem pensar que o governo vai ceder a qualquer tipo de pressão vai quebrar a cara”, adverte o secretário especial do governo.(A TRIBUNA)

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