FERNANDO MÉLO ANUNCIA MEDIDAS PARA DAR SEGURANÇA A ESTUDANTES BRASILEIROS NA BOLIVIA

BRASÍLIA – Reunidos com cerca de duzentos estudantes brasileiros em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, o conselheiro Márcio Dornelles e o advogado do Consulado, Juan Soliz Basma, anunciaram medidas tomadas pelo governo local após o assassinato de dois jovens nas proximidades da sede da Universidade Cristã (Ucebol), este mês.

Melo discute as relações Brasil-Bolívia com a conselheira da Embaixada, Cristina Linale /AP.

A informação foi transmitida pelo chefe substituto da Divisão de Assistência Consular, Bernardo Henrique Penha Brasil, em comunicado ao presidente da Frente Parlamentar Brasil-Bolívia, deputado Fernando Melo (PT-AC). A área onde se encontra a Ucebol será guarnecida por uma delegacia de polícia.

Segundo o conselheiro, o advogado da Ucebol, Freddy Garcia, essa repartição policial será construída a três quadras da sede da instituição, no primeiro semestre de 2010, com recursos financeiros da universidade e da Junta Vecinal (comitê de bairros). Atualmente, a Ucebol paga combustível e alimentação para que soldados da Polícia Nacional Boliviana façam segurança na área.

Corpo carbonizado não é de brasileira

Dorneles ficou satisfeito com o resultado da reunião. Ele sugeriu que dois universitários sejam designados representantes da Ucebol no Consulado, o que facilitaria uma cooperação mais estreita.
A respeito de uma alardeada “onda de homicídios contra brasileiros”, o único caso verdadeiro é o de Jeferson Paro dos Santos. “Comprovou-se que o corpo carbonizado encontrado no dia 13 de outubro não é de uma brasileira. Quanto à investigação do assassinato de Jeferson, solicitou aos presentes, em nome do fiscal José Tarqui, informações que possam levar à captura dos dois suspeitos”, diz o comunicado de Bernardo Penha Brasil ao deputado Fernando Melo.

Os alunos da Ucebol receberam o número do telefone de plantão do Consulado e do telefone celular do fiscal. Dornelles explicou que por falta de mais detalhes acerca dos dois principais suspeitos do crime, as investigações não avançaram após o depoimento da irmã de Jeferson.

Da Acessoria